quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Texto 7

Escola17-11-10
Depois de te entregar, confiar meu futuro a ti... Tu me formas-te para tratar... Como se teu conceito de razão de viver aplica-se também a mim, isto é, as informações que conquistou não te dão a certeza de rotular cidadãos.

Como admiro o conhecimento por tu lecionado docente... Porém tu cresceres tanto para fora que se esqueceu de si mesmo. O dia que descobrir, compreender tudo a que se tem revelar, talvez não haja tempo para descobrir seu mundo interior.

Ouço demasiadas vezes para honrar a saúde... Braços, pernas, a fala, a audição etc. Mas não vejo honrar o significado consubstancial: “ser humano”. Sem a ótica de si mesmo enxergas-te somente conseqüências matérias. Não percebe que tu incentivas a plantar o jardim mais bonito, mas não preocupas como as ferramentas que nos dão, e como dão. Tua fabricação não está sendo seres humanos, mas super-heróis. No momento protejo o meu melhor com “meu” pior. Os músculos, as armas não têm o mesmo significado que antigamente, hoje eles servem, escondem como muralhas a única flor que restou no interior. Como é contrastante hoje... Hoje falo com indivíduos que escondem algo tão lindo dentro de si, mas à aparência... Parece dizer o contrário. Eles têm medo que a aparência de ser humano naturalize uns dos mais importantes fundamentos da vida, o amor ou moral negativamente, como tu “ser humano” já os naturalizou mesmo que inconscientemente.

Imagine animais... Preferencialmente cachorros que estão em uma casa cercada de muros inclusive à frente que somente tem um portão fechado também, onde só há o vão das rodinhas do portão que permitem que enxergue fora. Imaginou? Agora se pergunte como os animais farão para demonstrar sua alegria ou até mesmo raiva sendo que o vão é pequeno para latir e olhar simultaneamente. Pense nisto; e quando descobrir a charada descobrirá como tem semelhança contigo matriz. Então outros olhos serão dados a ti e me enxergará de uma forma que jamais viu. Enxergará-me como ser humano.
Paráfrase: O cotidiano
Intertextualidade: A tradução oculta que todos vivemos.

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